semana passada, bienal do mercosul. semana seguinte, oficina com adriá julià, aqui em são paulo, no centro cultural da espanha. nessa, simpósio no paço das artes.
de lugares a lugares vou construindo redes e redescobrindo sentidos. mas deixo aqui uma ponta de uma fala muito tranquila. paulo viveiros na faculdade de educação, na mesa em que o tema era imagem, arte e poder. além dele, tadeu chiarelli e miguel chaia como debatedor.
foi construindo uma série de relações entre imagem, arte e poder desde tempos remotos passando pelo surgimento da imagem técnica até os dias de hoje, e falou de "um olhar que não consegue mais ver o mundo, que é substituído pela idéia de ficção" e da necessidade de um retorno a um silêncio espiritual, do que a arte pode fazer frente a essa "ansiedade profundamente humana de conhecimento do mundo", frente a essa imagem midiática que responde a uma inércia em que não se vê mais verdadeiramente as imagens que vem de fora.
houve um momento em que sua frase foi " o artista deve estender sua mão àquele que fotografa". muito bom.
No comments:
Post a Comment