Sunday, October 16, 2011

sim, vai. para o sinval, com amor. acho que você sabia do passo da garça, aquele instante quando, quando o nada era ainda e tudo podia ser no instante presente, a nota máxima de ser. e se enquanto a chuva cai tanto, tanto quanto meus olhos querem e choram, e choram e caem e depois se levantam; pra ver um caminhão que passa, com sinal escrito transportes "confiança"; você, lindo agora como um anjo, só podia ser você, a me dizer agora ( enquanto o primeiro pássaro canta e rompe a noite insone) , agora e sempre, diz ele, vai, toma a tua vida que ela é bela, e vai à luta, sem trégua para as desculpas. e se escrever já não é fácil, com emoção e chorar, então, certamente corro o risco menor da pieguice, mas nem me importo, e sobre ela hoje, resisto. se for preciso for, como vinda da necessidade, como a vida que se abre. dizer, então, e digo. que sentir a vida a bater na porta foi como o recado mais urgente teu, pecado meu o de não ver, a insistir na dor; enquanto você disse, vivendo; tudo passa, então, passou. já passou, como arnaldo antunes, a poesia, música, o instante, a morte. faz o que te comove, busca o lugar onde te encontras e seja você o alvo. sou ansiosa, insegura mas que nada disso me impeça de amar esta vida tanto quanto você amou. ao mestre. com carinho, eu que nem aluna fui, mas aprendida foi a lição da fotografia como o instante imprescidível da amizade, do calor humano necessário, do afeto insuportavel da alegria, da expansão da vontade, eu que ainda ando um tanto perturbada, como você me dizia, irônica e verdadeiramente. difícil aguentar. e todos te amavam pelas suas palavras acertadas. mesmo que duras, porque amorosas. difícil vai ser aguentar esta ausência, se ela não se transformar em grande beleza. vamos soltar balões no espaço vazio do largo da batata, passando por lá hoje, pensei, parece óbvio? mas era para te encontrar um pouco e trocarmos algumas idéias sobre seus olhares de outros lugares. y leo otros escritos sobre sobre otros amigos que se fueran. eso escrito por Jesús Ferrero ( a quien no conoszco) pero que supe por otro artista Javier Peñafiel con quien hablé en el facebook,quizás podria decir que lo conozco, no lo sé . A FÉLIX ROMEO IN MEMORIAM Hace unos días estuve hablando de ti con Samuel mientras recorríamos los bares nocturnos de Zaragoza. Hablábamos de tu generosidad, tranquila como un mar en bonanza, y de tus arrebatos de ira también hablamos y de lo mucho que te interesabas siempre por lo amigos fundamentales y los que no lo eran tanto, y hablamos también de tus risas estruendosas y de tu melancolía no siempre oculta bajo la luna amarilla de los suicidas. Y ahora me dicen que estás muerto. Dios mío, ni siquiera puedo imaginarlo. Te creía más eterno y robusto que el Moncayo: (me estás haciendo temblar de miedo).

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