Tuesday, November 01, 2011

ela teve uma i∂eeia

aqui, manicure. rosas, claros bejes, estrelinhas azuinhas, amarelo e laranjas, os esmaltes de casa, a lixa e o empurrador de cutículo. simples assim, ela se sentaria e faria as unhas, de quem aparecesse. que sempre a troca é mais legal, ela mesma quando fazia as unhas fora, era porque queria as conversinhas de mulher , coisas que fazem falta. uma certa cumplicidade nessas confissões meio que forçadas, eu sei, por ua extrema forçação de barra, como é ...no pôdr domsol, agora mesmo, agora que ela espera a chegada do filho, ela que não paga as contas, que fecha portas com a veocidade do vento e que demora muito a abrir, a idade vence, não sabe o que fazer, então sai por aí com suas mil idéias ou vai ao cinema, convida o filho ( que não vai) se sente só, carrega um mundo que não existe, perde amigos, está fora do ar, sintonia fina com o nada, espera alguém não sabe bem, desconfia de tudo mas sobretudo e antes de si mesma. não sabe mais o que fazer, coloca giz de lousa colorida e vai lá se sentar ocm o pessoal, se sua casa não é sua, então é de quem? sempre a mesma ladainha, acho que ela gosta disso, não tem outra, pensa que pode ser essa a solução, ao invés dos medos a alegria, que troca difícil e desabusada. mas ela ainda não se permite, não sabe o que é bom , ou sabe e tem muito medo, medo de ficar velha medo de ficar só, medo do tempo, medo de ninguém a ver mais, medo de esquecerem seu nome, o que já acontece. então preferia ser outra sem identidade,mas sem essas verdades pequenas, que ela só conhece e que não satisfaz a mais ninguém, escrevo aqui porque sei que não terei resposta, ai como falar para muitos quando se sente tão só?

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