ainda hoje,preocupações postas de lado,vou derretendo na boca o fim de algum pedaçø deovo de páscoa branco ( estamos em novembro) embrulhado em papel alumínio, e pairando pela casa h´tempos. Me viro d elado, e então ela se lembra dos dias em que havia na escola o teatro de bonecos edepois a distribuição de chocolates com embalagem amarelo clarinho, e o chocolate era o laca, branco, da lacta. porque fazem isso com as crianças? e se, hoje,ao invés dos quinze ou vinte minutos dentro da biblioteca aconchegante frente o frio de fora não tivessem me ocorrido tanto idéias quantas as havia me ocorrido ao longo do dia, e já antecipando a prova que farei a amanhã sem ter lido boa parte do que havia me proposto a princíio ler. a melhor tradução de mim mesma nesses dias é o algo como o relato de francys allis, na zona do furacão, no olho do furacão, zonas de instabilidade e de estabilidade perpétuas. assim , descrevo meu dia dentro do ônbus lotado com a esperaça de entender porque não havia "dado tempo de estudar" ou melhor, o que se faz do tempo, quando se quer viver o tempo, sem programas, ou planejamentos ordenados, ou ainda, numa outra ordem.
assim, penso eu, e se eu tivesse decidido não marcar uma reunião com a orientadora educacional da escola do meu filho pela manhã para depois ir e voltar para casa, comprar frutas, não almoçasse perto de casa ,e nem hesitasse em não ir arrumar o celular, e então ao invés de ir para a biblioteca, não tivesse ido como foi ao ateliê da amiga ( que não estava) e antes na própria rua com árvores não tivesse se alegrado comendo pitangas pela rua enquanto andava e lembrava da fazenda da infância, e se nem tivesse achado bom se sentar na frente do ateliê fechado e nem tivesse olhado o vidro dentro, as coisas espalhadas, a sua mapoteca vendida para abrigar outros desenhos que não os seus, e enm se perguntado mais uma vez, porque mesmo afinal agora não faz com o mesmo prazer e destemor os desenhos que amava fazer, e senão tivesse ido à casa dessa mesma amiga e então, achando que não houvesse ninguém alí ou mesmo querendo porqueafinal a solitude e aleitura são boas companheiras e senão tivesse se sentado nas cadeiras de plástico empilhadas do lado de fora e ficasse um pouco a ler o texto que havia para ler, este mesmo que lera a caminho de todos os lugares para onde foi, e se ali não ficasse até que o amigo artista italiano que estava hospedado na casa aparecesse junto de uma menina, porta afora e ela não tivesse ficado sem graca de estar alí, e se não tivesse entrado e se não tivesse ficado a preencher partes da sua pintura, enqunato o tempo passava para depois sair correndopelas subidad e ladeiras em direção à terapia, coisa que não gostava, pois tinha decidido que iria com tempo mas se ao invés disso, não tivesse deixado a leitura de lado, para conversar ocm italianos e australianos, não tivesse percebido que treinava a vida com palavras descabidas, e se não tivesse falado desde aquele instante que não sabia o que sabia o que fazer da sua vida, ao invés de se fazer lembrar de que tinha se posto o compromisso de ler naquele dia inteiro naquela biblioteca e se lembra vagamente disso quando o australiano nota que biblioteca em alemão se diz assim e por isso ele havia entendido a palavra que não era library, mas que significava o mesmo. E se depois disso ao invés do ônibus demoarar demais a passar e ir direto ao camous, e se fosse mais cedo, mas já havia tanto e se nãofosse o último dia que era, se conseguisse não passar horas pela cidade ao invés de poucos minutos numa biblioteca onde também não tinham os livros que queria, mas alguns, o que teria sido bom de se lembrar, da possibilidade ou não dos livros estarem à disposição (ou não) naquele momento e se não tivesse sido aconselhada a ir à livrarias checar alguns desses livros e passar mais tempo ali, e se não tivesse encontrado a mesma menina quehavia conhecido no mesmo ônibus, mas agora com as unhas compridas pintadas de rosa e se ela não estivesse tão pálida e se ela não estivese temerosa de fazer uma prova em que muitos coisas não haviam sido lidas, e se ela não parasse de pensar no que havia feito dos outros dias, pensando e fazendo outras coisas, mas desistindo sempre de ir procurar os livros para ler, e se não tivesse mesmo assim um pouco feliz ao checar em casa, afinal não poderia mudar nem alterar o tempo trasncorrido, e se não tivesse visto a porta fechada do quarto do seu filho que dormia e então não tivesse tomado um banho quente por horas, lembrando dos minutos na biblioteca, valiosos, prazeroso, que havia trocado por este dia, e se isto de não havia desmarcado nada com outros , mas muito provavelmente apenas consigo mesma, e se ela não se punisse por pensar isso, e concluisse om o tempo perdido de que precisava de se concentrar, e se ela no fundo não desconfiasse disso tudo, porque também talvez pensasse que talvez só quisesse ter experiências a relatar, assim como o nome do restaurante se chamava mestrado, este mesmo que agora se ela não tivesse sido assim, talvez, tivesse mais preparada a fazer, mas e se não tivesse sido seu fim de semana habitado como esse dia por leituras, e porque o preencheu com idas a vales e ruelas, agora tudinho teria sido difrente do que foi. com a única ressalva de que não é possível e talvez, tivesse sido bom que assim foi, mais rico e pleno de sentidos.
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