Thursday, November 17, 2011

there's no way for sensibility, when money is all they want to know about.

páro na travessia da avenida paulista na noite fria e a garoa sobre mim, eu correndo atrás de um livro que corre atrás de mim para uma escrita que não tem nenhum fim, e olho pra trás e vejo o poste de inox, metal trasnlúcido a refeltir e a ignorar os carros da avenida que viram ali massas disformes como carros de brinquedo, e lá naquele circularidade vejo tudo girar sem parar sobre si mesmo, como nas pistas onde as crianças, hipnotizadas ficam a olhar os carros dando voltas e mais voltas, num fluxo constante, não se pode sair da pista, o plano é esse, a girar sobre si mesmos, dando voltas e mais voltas sem parar, e a gente olhando, olhando os carros a girar sobre si mesmos, a girar sobre si mesmos. a girar sobre si mesmos. a girar sobre si mesmos. a gente sendo gente e girando, girando, girando sobre nós mesmos. como em cada nota, em cada troco, em cada volta, em cada afago, a girar e a girar, sem interromper, não se pdoe parar, a girar, a girar. ela espera o beijo, eu guardo o doce dele, como era mesmo o nome dela? e eu quando escrevo, é porque me recolho e entendo que eu que mesmo só espero, mas que tudo sejade um outro jeito, não como nesse falso espelho onde descubro a roda a girar, e na nota que não afaga, mas no anel que feito com duas mãos quentes de calor, para que fossem troca, um pouco mais de amor, e esse é o valor, porque onde não há indício de amor, somente o frio e a dor, apenas um pouco mais de desespero a girar e a girar nessa roda falsa sobre si mesmo, pessoas andando e gritando, sumindo, se esvaindo, escorrendo entre os vãos, dormindo em cantis escuros, ou em camas altas acolchoadas, ah se quisessem parar a roda para saber ou perguntar para onde vão, e saber desse lugar, esse que gira lá do alto em outra esfera muito maior sobre si mesmo, a fazer o tempo parar e parar.

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