Tuesday, April 10, 2012

cara de

cara dê, DE com o acento no E é como lhe chamamos, ao invés de ser chamada de querida denise, mas querndo dier a mesma coisa. escrevo aqui estas linhas para dize porque não fui na sua reuninão de ontem na sua casa, na despedida da sua amiga italiana, que me lembrou de cara a minha amiga italiana, que conheci numa fugida do ashram lá da amma, e por causa de quem saí novamente fugida, escondida de lá( fugindo de quem, coloco aqui e já respondo, obviamente fugindo de assumir as escolhas, claro fugida de mim mesma. como ontem de certa forma, e até o momento, como tem sido, sempre). estava eu na avenida paulista por volta das sete me lembrado do seu convite e na dúvida entre o ir e o não ir. ah, escrevo aqui nesse blog que parece ser público mas que sei que na verdade é quase anônimo, íntimo demais para que os outros se sintam à vontade para participar. era mesmo o que o que eu queria.

bem, por volta das seis, saindo da terapia já desço a rua pensando no que fazer, havia o encontro de CNV< que nesse momento não me lembro ms que era às sete, e sem saber se vou ou não para a sua casa, que seria muito mais tarde, vou me levando pelo sono e ela in´rcia, e resolvo tomar um caminho novo, talvez uma cvonatde de ir ao cinema, ou sair do caminho conhecido, e pego o ônibus que vai para a avenida paulista, próxima dali, e dos metrôs, caso eu fosse para a sua casa. NAS Palavras já a decisão de não ir aparece, caso eu fosse, é realmente algo que diz, não vou, mas caso eu resolva, deixando para agum outro decidir por mim, mas quem? Algo que o sono da noite mal dormidda e o cansaçø do dia, das aulas mal dadas no emprego novo e velho ao mesmo tempo, acabaram por tomar a decisão por mim. E assim foi, enquanto entrei na livraria Cultura para dar de cara com o guia de viagem da índia olhando para mim, enqunato eu comia uma esfiha de queijo com um suco de laranja, ao lado de um homem velho e egoísta que pergunta na frente de uma fila de famintos onde é a fila preferencial, fazendo inevitavelmente que eu me lembrasse da esperteza do meu pai, ou depois quando eu vejo a moça da UMAPAZ, e a escultura do sapo canatador feito peleos índios, que eu vejo há dias, quero mas não compro, lá no conjunto nacional, junto de uns apitos que também me interessam, como o que faz direitinho o som da pomba rola. Eu iria se estivesse feliz, eu pensava, e feliz eu não estava, eu iria se pudesse compartilhar algo além das minhas mágoas com os amigos, se não fosse falar dos filhos, e eu achava que eu estava a pensar demais nisso tudo, e os "meninos" Thiago e Victor,estariam alto astral como sempre e eu sabia que eu ia ficar na condicional de ser a pessoa no baixo astral, e você iria insistir ou dizer para que eu tentasse ser diferente, e eu teria um pouco de pena de mim, então por eu saber que iria ser assim, tentei eu iria ficar tentando fazer exatamente o contrário, mas que eu iria chegar, com sono e cansada, achando tarde o encontro, pensando na aula de yoga que acontece daqui a pouco, que eu por fim, resolvi ficar, voltar para casa cansada triste e chateada, mas que faria isso por completo, inteira, sincera.

espero que a festa tenha sido boa. acordo lendo a autobiografia da alice toklas que é do meu filho, livro que ironizei maldosamente ele ter comprado, porque na verdade eu o queria para mim. acho curioso o jeito que ela escreve sobre si mesma, então resolvo que farei o mesmo. serei a personagem dos meus escritos. ops, escrevi escrotos. um beijo, patrícia continuo depois, quem sabe.

vou chegar atrasada na aula de yoga, escrever é perder-se no tempo. perder tempo.ou ganhar tempo?

1 comment:

patriciab said...

a fes festa não aconteceu. e ela ficou imaginando que seria poética a perda do que não houve, mas que de fato não acontecendo, desvalida o drama. a vida como ela é, sem arrependimentos , e é do jeito que é. além do que seria bom revisar os textos antes de postar algo, ninguém tem tanta pressa assim, a não ser você mesma.

Sê duro consigo mesmo.sêneca em cartas a lucílio.



e em brevidade da vida:
Não tenho tempo para procurar palavras de duplo sentido e para proar com elas minha perícia.